Até onde o acaso podes atingir? Não es cabido, definir quando vou partir,
em fogo alto queimareis, do ar desabareis, da terra engolireis, os sonhos, do céu realizareis,
és mascarado este acaso, és imundo de descaso, persegue-se o culpado, em vão sempre serás caçado,
caminhareis em paz a rota alternativa, flutuando com essas asas plumadas que ganheis na partida.

Acaso, um ziguezague imperceptível de acontecimentos, ambidestros, imutáveis, meros ou complexos casos,
o encontro incontrolável de pessoas, lugares, o exímio tempo exato, como ser alvejado, sem nunca ser alvo,
coisa alguma de destino concreto, nem ocorrência premeditada, puro fenômeno natural, há quem diga, sobrenatural,
surpresas benignas ou malignas, decorrentes do inimaginável, deveras questionáveis, surpreendendo-nos fatalmente, sempre.

Se um dia eu lhe disser adeus, do que lembrarias? Daquela pedra dura que viraste leito no litoral paulista?
Dos toques e sensações únicas que lhe fizeste? Ou dos dias quase intermináveis, numa cabana simples no meio do mato?
talvez queiras esquecer-me, como um cometa que passaste dentro de tua poeira cósmica, tirarias o peso das costas,
chorarias por alguns dias, imaginando o que seríamos, é fácil cair, quando não és tu, quem soltarias a corda.

Gostou? Compartilhem as poesias flutuantes e lembrem-se deste humilde pseudo poeta como autor, eternamente agradecido.

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