Que a bebida insista mais um pouco, perdi a hora?! Pendure mais uma na conta, os sorrisos e gargalhadas já estão sem motivos, até as minhas desgraças riem,
há paz no caos, mergulhado em goles rápidos, as vezes amargo, bem amado, o tédio não me visita, tim, tim, sempre uma saída, as vezes saideira.
Dona da noite, abandonaste o lar sem graça, desfilando em vestido violeta e sandália preta,
a estrada de pedra como tapete vermelho, encontrará um velho amigo, sozinha, insinuante, brilhante,
a lua tem o melhor ângulo, enquanto as estrelas provocantes deslizam no corpo, belíssimo esboço,
o prazer de um bar no fim de noite, acompanhada, whisky amante e cerveja deturpante a esperar.
Um sonho, uma morena, uma ponte, um caminho, dois sorrisos, um beijo prazeroso a moda antiga,
o céu, um lençol preto com olhos brilhantes, a fitar o momento, dando charme, resplendor a cena,
dedos deslizavam nas sardas como brisa fria, braços anexando corpos, chama inevitável dos enamorados,
olhares repletos de aspiração, estarem sós, serem pares, realizações simples dos apaixonados.