Haverá momentos ríspidos, penosos, a boca não será de beijo, nem o toque será de pele,
batalhas constantes contra os próprios sentimentos, recuando e avançando, inevitáveis danos,
o próprio coração fará discursos a constranger e oprimir a sua massa cerebral, revalidando os ideais,
mentirá a si mesmo, lutará pela própria causa, brutalidade, peito aberto, herói flechado.

Dona da noite, abandonaste o lar sem graça, desfilando em vestido violeta e sandália preta,
a estrada de pedra como tapete vermelho, encontrará um velho amigo, sozinha, insinuante, brilhante,
a lua tem o melhor ângulo, enquanto as estrelas provocantes deslizam no corpo, belíssimo esboço,
o prazer de um bar no fim de noite, acompanhada, whisky amante e cerveja deturpante a esperar.

Respirar profundamente, não somente ares adentro e afora dos pulmões, refiro-me ao alívio, satisfação,
a calmaria da tormenta, sensações aromáticas ou até fluxo de raciocínio ao cérebro, pensamentos adjetos,
decisões pós respiração, sempre melhores, respirar também é refletir, unanimidade, o ar precisa de espaço,
circula nos detalhes do ser, precisa de lazer, ofegante, se prazer, calculado, se treinado.

Gostou? Compartilhem as poesias flutuantes e lembrem-se deste humilde pseudo poeta como autor, eternamente agradecido.

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