Italianos, a olhar a face da morte todos os dias, nenhuma autoria, vírus a dominar o mundo,
tristes vítimas, milhares de mortes em que não se enterra o querido, nem se olha nos olhos,
nenhum beijo na partida, alguns se vão sem oração, sem benção do padre, duramente são ceifados,
desvanecem cedo os mais velhos, tradicionais, o verde, branco e vermelho, sangue incrustado.

Trancados, abafados, ares compartilhados, covil humano fechado, prosas, lembranças,
aquele dia, o momento inesquecível, agora, risos, sorrisos, malvadezas, malevolência,
confinados, o instinto natural grita alto, sei lá, jazz no rádio, celulares desligados,
pandemia condena o mundo, não toca aqui, onde toco, só dois e coisa alguma a fazer, quase.

Respirar profundamente, não somente ares adentro e afora dos pulmões, refiro-me ao alívio, satisfação,
a calmaria da tormenta, sensações aromáticas ou até fluxo de raciocínio ao cérebro, pensamentos adjetos,
decisões pós respiração, sempre melhores, respirar também é refletir, unanimidade, o ar precisa de espaço,
circula nos detalhes do ser, precisa de lazer, ofegante, se prazer, calculado, se treinado.

Gostou? Compartilhem as poesias flutuantes e lembrem-se deste humilde pseudo poeta como autor, eternamente agradecido.

Pode escrever,

  • Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • as poesias estão flutuando em mais de 30 lugares, não perca de vista!

POESIAS FLUTUANTES 2019 | Todas as poesias são autorais de J.G.B @ All rights reserved. As pinturas contidas neste site são de autoria de outros artistas, todos devidamente com créditos mencionados e linkados. Background Art by Akiane Kramarik

JGWEB - Criação de Sites