Pedaços de Nós

Pedaço de mim, deixeis, caíste a teus pés, a amável e deleitável parte, entregastes,
aqui jaz, enamorados, egoísmo conjecturar, que meras parcelas de nós, tanto desafogara-nos,
guarde este meu miserável fragmento, nas profundezas do seu ser, alimente os seus demônios, sem prazer,
naufrague em lágrimas, afogue lentamente a nossa imagem, as lembranças desse amor de pouca coragem.

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Preces

Que sejam um pouco mais leves, as dores insuportáveis que extirpam as energias, físicas, mentais, astrais,
o incurável e triste saber, que não há mais tanto a fazer, que as mãos de Deus lhe assegurem, a paz duradoura em vida,
que nenhuma queda constante, seja tão brusca, que possa lhe afundar em poço, exagerar mais essa dor, drenar seu bom espírito,
há de sobrevoar-te acima de ti, o teu anjo de asas, este que nunca foge a luta, nem abandona.

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Acaso e Destino

Acaso, um ziguezague imperceptível de acontecimentos, ambidestros, imutáveis, meros ou complexos casos,
o encontro incontrolável de pessoas, lugares, o exímio tempo exato, como ser alvejado, sem nunca ser alvo,
coisa alguma de destino concreto, nem ocorrência premeditada, puro fenômeno natural, há quem diga, sobrenatural,
surpresas benignas ou malignas, decorrentes do inimaginável, deveras questionáveis, surpreendendo-nos fatalmente, sempre.

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Feita Natureza

Mergulhei no profundo oceano dos teus olhos, extenso breu, deparei-me com um belo par de pérolas negras,
banhadas por brilho, rodeadas pelas areias claras do teu rosto, estas, revestidas por camadas de pequenas sardas,
deslizo por tua face, vagarosamente, tateando pacientemente as linhas quadriculadas, ornamentadas por algas onduladas,
teus fios pretos, que tanto exacerbam a tua morenitude, majestosamente, completam e definem a tua superfície.

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Tu És Meu Lugar

Eu tenho convites, a todo lugar que quiser, lúdico dos encontros, facetas quaisquer,
venha transpassar seus pequenos pés nas trilhas desse parque, ou bebericar nesse restaurante fino,
talvez queira ouvir música ao vivo, ou o som das estrelas, tem até mar de gente no boteco da esquina,
ou só nós no quarto do hotel, tanto faz, percebas que você é o lugar que quero estar.

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Como Pode

Como pode este passarinho cantar, se tem as asas quebradas e o ninho destroçado?!
pareces até que voa mais alto, os piados parecem gritos, afinados, como vozes em uníssono,
lá vai, gravetos no bico, arquiteto das casinhas de palitos, não há trauma, apenas reinício,
a pequena ave de peninhas, debilitado e sem família, segue sobrevivendo a pedras e tiros.

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Se eu lhe disser adeus

Se um dia eu lhe disser adeus, do que lembrarias? Daquela pedra dura que viraste leito no litoral paulista?
Dos toques e sensações únicas que lhe fizeste? Ou dos dias quase intermináveis, numa cabana simples no meio do mato?
talvez queiras esquecer-me, como um cometa que passaste dentro de tua poeira cósmica, tirarias o peso das costas,
chorarias por alguns dias, imaginando o que seríamos, é fácil cair, quando não és tu, quem soltarias a corda.

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Fases

Crise nova, o infindável mergulho no abismo, mente enterrada pelas circunstâncias da vida, pisoteada pelos fracassos,
ocorrências, há tanto tempo, de vez em quando, quase sempre, não se vai tão cedo, fique mais um pouquinho, desiquilíbrio,
à custa de nada, estrague só mais este dia, quem é feito de conflitos internos, de colapsos viverás, basta não viver, e verás,
um dia qualquer, um domingo de sol, lá estará, a perturbação a lhe sorrir, enquanto afundas na incerteza, profunda contenda.

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Recomeço

Passou, passado, sou roupa nova, aroma de livro novo, ambiente redecorado, cheio de novidades,
histórias vigentes, amores embrasados, não sou mais um clichê sem graça, sou puro entusiasmo, agora,
uma obra de ação surpreendente, ninguém mais pode ler-me num roteiro, estou só improviso, sem rodeios,
quero, faço, amo, dou laço, negar, não tem mais embaraço, sou a conquista, livre, liberdade.

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Como é Triste

Como é escuro o brilho dos teus olhos, quando não fitam em segredo, o teu perdido amado,
chora sem plateia, esse preto espetáculo, a beleza líquida desse poço d'água, retraídos em pálpebras,
já sorriram tantas vezes, junto a teus risos, embarcados nas lembranças, daquele triste amor recente, amargo,
dormem tímidos e sem graça, dentro do veludo da pele, contraídos, sem permitir que admirem, estas lindas pupilas.

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