Poesia - Sejas Quem És - por J.B.G

Sejas Quem És

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Odeio quem eu deveria ser aos olhos alheios,
eu sou como posso ser, a inveja não tem cor,
não há sabor, na minha existência,
eu não concedo essa dor.

Odeio quem se odeia,
toda vida tem sua beleza,
cada um é herói da própria guerra,
a deserção do covarde lhe enterra.

Não rego a minha terra de ganância,
a plantação que cresce, empedra,
cai sem vitalidade, esfacela.

Amo o meu melhor, a vida isso me permite,
nem tudo ela dá, mesmo que tudo ela tire,
minha mente é fortaleza, compreensiva dos limites.

Poesia por J.G.B

Pintura "Liminal" por Davide Cambria

Tags: vida quem sou inveja ódio ganância mente